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 | 06/12/2008 15h50min

Ex-jogadores torcem para que o Figueirense permaneça na Série A

Albeneir está confiante, Quintino apela para torcida e Búrigo diz que tem que acreditar

Maurício Frighetto  |  mauricio.frighetto@diario.com.br

Quando o Figueirense entrar em campo neste domingo também vai jogar pela história do clube. Ao fim da partida com o Inter, que começa às 17h no Orlando Scarpelli, o grupo de atletas ficará marcado por manter o alvinegro na elite ou por levar o time à Segundona.

E os ex-jogadores que marcaram época no Figueira estarão torcendo. Albeneir diz que vai acender até velas. O ex-jogador, autor de 237 gols pelo alvinegro, em sete anos atuando pelo clube, está confiante, embora preferisse que o time dependesse só dele.

— Sinceramente, estou em uma tensão danada. Mas ainda confio. Se o Figueirense fizer a parte dele, o papai do céu vai ajudar — disse Albeneir, já que o time precisa, além da vitória, de tropeços de Náutico ou Atlético-PR.

A dica do ex-atacante é simples: manter a mesma determinação das vitórias sobre Náutico e Botafogo.

— Eu espero que os jogadores continuem com o mesmo empenho das duas últimas partidas. Se tivessem feito isso durante todo o campeonato, não estaria nesta situação. Espero que pensem na grande torcida e que façam o jogo da vida deles.

Quintino destaca papel da torcida

Toninho Quintino é um pouco mais político, já que também torce para o Avaí. Como Albeneir, jogou nos dois clubes da Capital. O recado do ex-jogador, que atuou pelo alvinegro no Brasileirão de 1975, quando foi escolhido revelação do campeonato, é para a torcida.

— A torcida terá um papel fundamental. No início do jogo, se as coisas não derem certo, ela não pode vaiar. Depois não vai adiantar incentivar. No começo não adianta, a bola vai bater na canela. Mas vai melhorando aos poucos, e a torcida tem que apoiar do início ao fim — avisou o atacante, que marcou 36 gols nos seis meses que defendeu o clube.

Búrigo acha difícil, mas acredita no time

O ex-técnico Lauro Búrigo também torce pelo Figueirense.

— Torço muito para que o Figueirense não caia, como torci para o Criciúma não ir para a Série C. Sou o treinador que mais trabalhou no clube. Foram 12 ou 13 oportunidades, e o que mais durou. Dirigi o time entre dezembro de 1973 e março de 1976.

No entanto, Búrigo acha muito difícil que o time fique na elite porque depende de outros resultados.

— Levo fé no grupo, como jogadores e como homens, acreditando sempre. Tem que acreditar, né?

 
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