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 | 20/09/2008 04h57min

Bolívar joga ao lado de Índio contra o Vitória mas o dono da vaga segue indefinido

Partida pela 26ª rodada do Brasileirão, no domingo, começa às 18h10min, no Beira-Rio

Guilherme Fister  |  guilherme.fister@zerohora.com.br

No final de 2007, Abel Braga reclamou do excesso de zagueiros. Eram nove. Hoje são oito, mas só quatro disputam um lugar ao lado de Índio. Contra o Vitória, amanhã, às 18h10min, Bolívar está confirmado. Depois, volta a concorrência no torneio particular da zaga.

Álvaro, Bolívar, Danny e Marcão brigam por uma vaga. Sorondo, por enquanto, não tem data definida para voltar. Orozco foi afastado, e o garoto Danilo Silva, trazido em junho, está sendo lapidado. Por enquanto, só Índio está garantido. Agregou à marcação forte o gosto por fazer gols. Com 10, está atrás de Alex (23) e Nilmar (14) na temporada.

Um dos quatro campeões do mundo do grupo, Índio lutou para se reafirmar. Neste ano, alternou entre a reserva e o time titular. Estava em má fase até a chegada de Tite e do assessor Fernando Carvalho, de quem ouviu uma cobrança forte e um desafio para se recuperar. Apesar de ser um dos jogadores da confiança de Tite, ele nega o rótulo de incontestável.

— Não tem nada disso — reage.

Se o jogador que mais atuou no Brasileirão — 23 vezes em 25 rodadas — não está seguro, os demais estão em pior situação. Ainda mais agora que o técnico Tite trocou o 3-5-2 pelo 4-4-2. Bolívar, no entanto, é o titular da vez. Contratado em julho como um dos grandes reforços, o zagueiro só no domingo, contra o Botafogo, repetiu as atuações da campanha da Libertadores de 2006. Álvaro chegou com status de xerifão e estreou contra a Portuguesa. Mas sofreu lesão muscular na coxa direita e parou. Está fora também do jogo de amanhã.

— Essa concorrência é sadia e boa porque força uma concentração natural — defende Álvaro.

Marcão e Danny apostam na versatilidade na busca por espaço, mesmo que seja fora de posição. O primeiro foi mais aproveitado como zagueiro quando o time atuava no 3-5-2. Depois, voltou à lateral esquerda. Nem ele sabe definir a sua atual função.

— Esses dias treinei de zagueiro, quinta-feira fui lateral. Onde o Tite precisar, estou à disposição — afirma.

Danny já atuou como zagueiro, líbero e volante. Como quase sempre é a primeira opção em caso de desfalque, encara a reserva com tranqüilidade. Ele espera uma chance justamente no Gre-Nal do dia 28, já que Índio e Bolívar estão pendurados com dois amarelos. A oportunidade também deve surgir no jogo contra o Universidad Católica, quinta-feira. O Inter deve usar um mistão no Chile, pelas oitavas da Copa Sul-Americana.

— Daqui a pouco sobra uma brecha — resigna-se Danny.

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