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 | 25/07/2008 21h

Vôlei do Brasil encara os EUA na semifinal da Liga Mundial

Na outra semi, Sérvia e Rússia se enfrentam

As decisões da fase final da Liga Mundial de Vôlei 2008 começam neste sábado, quando estão programadas as semifinais da competição. O Brasil enfrenta, às 10h, no ginásio do Maracanãzinho, os Estados Unidos. No mesmo local, às 13h15min, sérvios e russos também duelarão por uma vaga na partida que define o campeão. Os ingressos para os dois jogos estão esgotados.

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Tradicionalmente vista como uma partida complicada para ambos os lados, Brasil e Estados Unidos farão, mais uma vez, um jogo decisivo. Até o momento, as equipes já se enfrentaram 124 vezes, sendo 70 vitórias para o Brasil e 54 para os adversários. No entanto, a motivação para a conquista do título é bem diferente para os adversários.

Enquanto a equipe comandada pelo técnico Bernardinho busca o oitavo título da Liga, os norte-americanos querem levar o ouro pela primeira vez. Para isso, o técnico Hugh McCutcheon tenta jogar a responsabilidade para o lado verde-amarelo.

— Acredito que o Brasil seja favorito contra nosso time. A equipe brasileira possui grandes jogadores e atuará em casa. No entanto, todos os times que chegaram às semifinais estão credenciados para levarem o título — disse.

Pelo lado do Brasil, o técnico Bernardinho não apontou favoritismo para nenhuma das equipes. Pelo contrário, ele fez questão de ressaltar que será uma partida muito difícil para ambos.

— Os Estados Unidos estão com um grande time, cresceram muito durante a competição e têm uma equipe bastante experiente. É um dos times que mais estudou o Brasil e, por isso, não será nada fácil enfrentá-los. Sempre que jogamos contra eles são partidas duríssimas. Eles já nos venceram algumas vezes e sabem jogar contra o nosso time — analisou o treinador brasileiro.

Para o capitão do time brasileiro, o momento é de descansar e colocar a cabeça no lugar.

— O tempo é curto, mas nas poucas horas que temos até a partida vamos procurar estudar as jogadas do adversário e nos concentrar ao máximo. O que mais queremos agora é descansar e colocar a cabeça no lugar. Este papo de favoritismo é história. É fato de que nesta década o Brasil é o time a ser batido como já foram Rússia, Itália e Estados Unidos. Mas que fique bem claro que não somos imbatíveis. Somos um time bom, guerreiro, que vem ganhando tudo, mas que também pode perder — afirmou Giba.

 
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