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 | 23/07/2008 13h28min

Para Blatter, não liberar jogadores é "um atentado ao espírito olímpico"

Presidente da Fifa reitera obrigação dos clubes de cederem menores de 23 anos

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, confirmou que os jogadores de menos de 23 anos devem ser liberados por seus clubes para disputarem os Jogos Olímpicos de Pequim. A proibição pode ser interpretada como "um atentado ao espírito olímpico".

— Criar obstáculos à participação de jogadores com menos de 23 anos nos Jogos poderia ser interpretado como um atentado ao espírito olímpico, já que estes jogadores formam o núcleo das equipes que participam do torneio — declarou Blatter.

Segundo o dirigente, a liberação destes jogadores sempre foi obrigatória para todos os clubes e o mesmo se aplica ao torneio em Pequim. O fato de os Jogos Olímpicos não estarem incluídos no calendário internacional não significa que as equipes envolvidas não sejam obrigadas a liberá-los, alegou.

Desta forma, Blatter contraria a posição tomada na manhã de hoje pela Liga de Futebol Profissional (LFP) — entidade que organiza o Campeonato Espanhol — que declarou seu apoio ao Barcelona na disputa do clube espanhol com a Associação de Futebol Argentino (AFA) quanto à liberação do meia-atacante Lionel Messi. Antes da LFP, a Associação de Clubes Europeus (ECA, em inglês), em comunicado de seu presidente, Karl-Heinz Rummenigge, também apoiou o Barcelona.

Em outros casos recentes, o meia brasileiro Diego viajou para Pequim por conta própria, ignorando a proibição do Werder Bremen, e o lateral-direito Rafinha foi ameaçado pelo Schalke 04 de ter seu contrato rescindido pelo mesmo motivo. Quando faltam apenas 16 dias para o começo dos Jogos Olímpicos, vários clubes se negaram a ceder jogadores no momento em que seus grupos realizam pré-temporada.

EFE
 
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