O coordenador técnico do Avaí, Moisés Cândido, usou um discurso conciliador ao falar da reintegração do lateral-direito Rodrigo Galo ao elenco do Avaí. O jogador estava afastado do grupo em função de alguns desentendimentos referentes a questões contratuais entre o seu empresário, Márcio Meller, e o clube. Em entrevista à rádio CBN/Diário, o dirigente azurra espera que em breve a situação do ala possa estar resolvida.

— No futebol, na política e na religião nada é irreversível. A gente espera competência do Galo, por ser um patrimônio do clube, que daqui a pouco as partes se desarmem e acabe chegando em um consenso — declarou.

Agora a negociação está sendo intermediada pelo pai do atleta. Para Moisés, este é o melhor caminho para que Galo, formado na base avaiana, permaneça no clube.

— Tanto o Galo, seus familiares, as pessoas que administraram sua carreira e o próprio Avaí devem pensar nisso com carinho, devem se desarmar. Ele tem que entender que ele foi formado dentro do Avaí. Aqui você trabalha com 100 garotos, destes, apenas dez irão jogar e um apenas será cobra — disse.

Se confirmado o acerto nos próximos dias, o técnico Silas poderá contar com o lateral para a vaga de Arlindo Maracanã, que foi operado nesta sexta-feira e deve ficar por dois meses afastado dos gramados.Depois de passar por uma bateria de exame juntamente com o restante do grupo, a primeira partida de Rodrigo Galo com a camisa do Leão, pela Série B do Campeonato Brasileiro deste ano, pode ser na próxima sexta-feira, dia 6, contra o Fortaleza, no Ceará.