Alguém se lembra dos resultados dos dois jogos entre Criciúma e Grêmio no já distante ano de 1991, quando estas duas equipes decidiram a Copa do Brasil? Não, então relembro. Dono de melhor campanha, o Criciúma obteve o direito de jogar a segunda partida no Heriberto Hülse. Treinado por Luiz Felipe Scolari, que viria a se tornar um mestre no sistema mata-mata, o time de Jairo Lenzi, Roberto Cavalo, Itá, Grizzo e Cia foi ao Olímpico, em Porto Alegre enfrentar o tricolor gaúcho.

E assim como na partida desta quarta, o jogo no Rio Grande do Sul foi disputado num 30 de maio e terminou com o placar de 1 a 1. Quer mais coincidência? Em 1991, foi o Criciúma que largou na frente. O Grêmio empatou na segunda etapa. No Maracanã, ontem, ocorreu o mesmo. O Figueira saiu na frente e depois o Fluminense (tricolor assim como o Grêmio) acabou conseguindo a igualdade.

No jogo de volta, num Heriberto Hülse lotado, o Criciúma suportou a pressão dos gaúchos, o jogo terminou 0 a 0. Com o resultado, a equipe do Sul do Estado levantou a taça de campeão da Copa do Brasil para colocar Santa Catarina no cenário nacional e internacional do futebol. Chegou a hora do Figueirense, através de Mário Sérgio e seus pupilos reavivarem a memória do Brasil e inserir, de forma definitiva, Santa Catarina no mapa do futebol nacional e internacional.

Rodrigo Celente
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