A Chapecoense conquista seu terceiro título catarinense ao empatar em 2 a 2 com o Criciúma, no estádio Heriberto Hülse. Depois de 11 anos o time do Oeste dá a volta olímpica mais uma vez, desta vez fora de casa. Por duas vezes atrás do marcador e com um jogador a menos a equipe do Oeste soube segurar o maior volume do Criciúma e ficou com a taça.

No início da partida, o Criciúma partiu para cima da Chapecoense com muito ímpeto, sufocando a equipe do Oeste que saia apenas em raros contra-ataques, sempre nos pés de jean Carlos. Mas em um lance polêmico, aos 15 minutos, depois de um cruzamento de fernandinho pela esquerda, o zagueiro William Amaral segura Clodoaldo e o árbitro Célio Amorim marca pênalti. O próprio atacante cobra, e com muita categoria abre o placar.

Depois do gol o Criciúma, sem razão, pois estava melhor no jogo, deu espaço e a Chapecoense começou a levar muito perigo ao gol de Zé Carlos. Mesmo com maior volume, o time do técnico Gelson da Silva parecia intranquilo em campo. nem com a expulsão do zagueiro Cuca da Chapecoense, aos 40 minutos, fez o time se acalmar em campo. E o primeiro tempo termina com o Criciúma levando o jogo para a prorrogação.

Na volta para o segundo tempo, a Chapecoense, com 10 jogadores, mostrou que estava mais preparada para a decisão. Com uma postura de time vencedor, o time ampatou aos 11 minutos com o atacante Jean Carlos, depois de uma boa jogada do lateral Rony. O time de Agenor Piccinin, liderado pelo meia Adriano sabia o que fazia em campo.

Sendo pressionado, o técnico Gelson da Silva promove a entrada de Delmer, que aos 23 minutos participa diretamente do segundo gol, lançado por Fernandinho, o atacante ganha do zagueiro Bilica e entra na área, mas uma infelicidade do jogador da Chapecoense, que ao tirar a bola chutou contra seu gol, coloca mais uma vez o Tigre na frente no placar, e mais uma vez adiando o final do campeonato para a prorrogação. Dois lances praticamente seguidos poderiam ter mudado o rumo da partida. Na sua especialidade, o atacante Clodoaldo errou duas cabeçadas de dentro da pequena área, os gols poderiam definir a partida para o Tigre. Mais uma vez a máxima do futebol QUEM NÃO FAZ LEVA, se concretizou. Aos 34 minutos adriano cobra falta na barreira, a bola sobra na esquerda para Valmir, que cruza rasteiro, Fabinho dominou a bola dentro da pequena área e apenas empurrou para fazer o gol do empate e conseqüentemente do título.

A Chapecoense segura empate com Tigre, no Heriberto Hülse e é campeã catarinense 2007. Depois de estar duas vezes atrás no marcador o Verdão, mesmo com um jogador a menos conseguiu o 2 a 2 e ficou com o título catarinense.

PAULO EVANGELISTA
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