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 | 19/06/2006 16h15min

Reservas do Brasil à espera da chance no time titular

Parreira poderá poupar alguns titulares na partida contra o Japão

O próximo jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, contra o Japão, na próxima quinta, é visto com muita expectativa para metade do grupo de jogadores que está sob o comando do técnico Carlos Alberto Parreira na Alemanha. É que existe a possibilidade de alguns titulares serem poupados e, aí, os reservas ganhariam a sonhada chance de começar  jogando uma partida do torneio. Por enquanto as trocas (ou não) no time são mantidas em sigilo pelo técnico  brasileiro.

– Eu vou fazer o que for melhor para a Seleção Brasileira. Se for melhor mexer, eu mexo, se for melhor manter, eu mantenho – disse Parreira em entrevista à TV Globo na saída do treino. 

Um motivo que pode pesar é que existem jogadores que podem ser poupados justamente por estarem pendurados por ter um cartão amarelo recebido. É o caso de Cafu,  Robinho, Ronaldo e Emerson. Por outro lado, há também quem esteja mais desgastado fisicamente que os companheiros. E há ainda uma terceira situação: a necessidade  de colocar os reservas que estão tendo bom desempenho para jogar. Neste último item se encaixa o meia Juninho Pernambucano. Ele não esconde a  chateação por ainda não ter entrado nenhum minuto em campo nos dois jogos da  Copa.

– Ainda não é uma decepção não ter entrado. Eu acho que tenho chance de  jogar sempre, mas é o treinador quem define, é o direito dele e eu respeito –  disse o jogador, na entrevista coletiva desta segunda após o treino. 

Juninho procura ainda mostrar que ainda tem esperanças.

– Seria bom se eu tivesse oportunidade de jogar de alguma forma. Posso sentir um pouco a falta de ritmo, mas não tem tempo para isso. É entrar em campo e fazer o máximo para o time  vencer. O Parreira ainda não definiu quem vai jogar e tenho esperança de que  isso possa acontecer – afirmou. 

Já o lateral-direito Cicinho, que tem a perspectiva de jogar um pouco maior que Juninho, pois o titular Cafu está pendurado (e quem for suspenso não poderá  jogar a partida das oitavas-de-final), se diz satisfeito com uma chance mesmo que seja pequena.

– Jogar quinze minutos para mim está bom demais, se puder jogar um pouco estou feliz, se for noventa minutos melhor ainda. A minha vontade é jogar, estou trabalhando e esperando. Na minha posição tem o melhor lateral-direito do mundo e eu trabalho para estar em campo – disse Cicinho.

Agência Estado
 
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