O Brasil está próximo de ter sua primeira santa. Nesta terça-feira, dia 26, o papa João Paulo II deve aprovar a canonização de Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus e marcar a data e o local da tão esperada solenidade. A reunião do Consistório é a última etapa do processo, que se arrasta há quase 37 anos. Nela, o Papa e cardeais do mundo inteiro apreciarão o pedido de canonização de Madre Paulina, nascida em 1865 em Trento (Itália), mas que se mudou aos nove anos para Nova Trento (SC).

O fim de semana foi de muito movimento no complexo religioso da comunidade de Vigolo, em Nova Trento, onde localiza-se a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, ordem fundada por Madre Paulina no início do século passado. Situada no Vale do Rio Tijucas, a 75 quilômetros de Florianópolis, a cidade se destaca no cenário nacional graças ao seu potencial turístico-religioso, que lhe garantiu o título de segunda estância turístico-religiosa do país, perdendo só para Aparecida do Norte (SP).

Madre Paulina (ou Amábile Lúcia Visintainer, seu nome de batismo) foi beatificada por João Paulo II, quando de sua visita ao Brasil, em 1991. A Congregação planeja construir um santuário em Nova Trento, para até 6,5 mil pessoas. O projeto inclui a construção de uma igreja e de todo o seu entorno, além de infra-estrutura para os peregrinos.

VIVIANE BEVILACQUA