| 07/11/2005 17h39min
Os sindicatos das indústrias de carne suína, bovina, aves e leite do Rio Grande do Sul afirmam que a greve dos fiscais federais agropecuários, iniciada nesta segunda, dia 7, pode provocar prejuízo diário de cerca de R$ 40 milhões se houver a paralisação das atividades e, em conseqüência, a interrupção da emissão de certificados de sanidade.
O setor espera que o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, reconheça as reivindicações dos fiscais e que seja aberto um prazo para negociações. Indústrias alertam que além de prejuízos econômicos, haverá reflexos na saúde pública pela falta de inspeção federal nos produtos de origem animal e risco de colapso no abastecimento, além do descumprimento dos contratos de exportação.
Rogério Kerber, porta-voz da cadeia de carne e secretário executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul, afirma que no setor predominam as pequenas e médias propriedades que fornecem matéria-prima para 23 frigoríficos suínos, 25 frigoríficos bovinos, 21 avícolas e 35 laticínios.
Os fiscais pedem a realização de concursos públicos para novos fiscais, isonomia entre ativos, aposentados e pensionistas, fim do contingenciamento dos recursos orçamentários programados pelo governo, e aumento salarial retirado da proposta de regulamentação da Lei 9.712.
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