| 07/11/2005 13h11min
A partir de agora, se o Juventude quiser pensar em classificação à Copa Sul-Americana de 2006 terá que obrigatoriamente fazer o que conseguiu apenas duas vezes no Brasileirão inteiro: vencer fora de casa, pelo menos um dos dois jogos restantes. Além, é claro, de ganhar as três como mandante. Depois de ter tomado 3 a 1 do São Paulo, no Morumbi, no último sábado, a equipe precisará de 12 dos 15 pontos que tem a disputar para chegar à competição continental.
Antes disso, porém, o Juventude terá que se preocupar em afastar definitivamente o fantasma do rebaixamento. E a grande decisão, pelo que ficou claro nas entrevistas de dirigentes, comissão técnica e jogadores ao final da partida em São Paulo, será no domingo, contra o São Caetano. Ainda não se sabe onde, já que na sexta-feira o clube foi punido com a perda de mando de campo por dois jogos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por manifestações racistas de alguns torcedores durante o confronto contra o Inter, em 22 de outubro. O certo é que a partida não poderá ser no Estádio Alfredo Jaconi e terá que ser disputada com portões fechados ao torcedor.
O técnico Hélio dos Anjos, porém, prefere comemorar muito mais o fato de ter, pela primeira vez desde que assumiu o Juventude, uma semana cheia para trabalhar, do que se preocupar com os problemas administrativos.
– Tivemos seis jogos seguidos, com desfalques por lesões e cartões. Agora teremos um bom período pela frente para recuperar quem está no departamento médico – considera.
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