| 05/11/2005 13h39min
As autoridades britânicas podem impor uma quarentena domiciliar à maioria dos eventuais atingidos por uma eventual epidemia de gripe aviária. A medida começou a ser especulada hoje pela imprensa do Reino Unido.
Os pacientes com problemas respiratórios graves serão hospitalizados, mas o resto ficará confinado em seus lares. A medida foi publicada pelo jornal The Times, que entrevistou fontes governamentais. Além disso, quem expuser outras pessoas ao risco de infecção será processado de forma sumária.
Em casos extremos, soldados armados patrulharão as ruas das cidades britânicas. A polícia teria, entretanto, um papel-chave na manutenção da ordem pública e se encarregaria de proteger as reservas de medicamentos e vacinas contra a doença.
Uma vez que se desenvolva uma vacina, serão abertos centros de vacinação, e serão evitadas as aglomerações devido ao perigo de constituírem focos de infecção. Os especialistas ressaltam ser necessária uma distância mínima de dois metros entre as pessoas nas filas para prevenir o risco de infecção.
As escolas continuarão, no entanto, abertas a menos que exista um perigo concreto, já que é necessário que os pais continuem trabalhando de modo que os serviços de emergência não sejam interrompidos de forma alguma. O governo entrou em contato com bancos e companhias de gás, eletricidade e água, assim como as dedicadas ao abastecimento de comida, para garantir a continuidade desses serviços mesmo que parte de seus funcionários adoeça.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu aos governos que formem estoques de Tamiflu como primeira linha de defesa contra uma eventual pandemia. Calcula-se que com as reservas atuais só seria possível proteger menos de 2% da população mundial.
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