| 23/10/2005 07h46min
Uma equipe formada por 20 técnicos do Rio Grande do Sul viaja para Santa Catarina nesta segunda, dia 24, para reforçar as barreiras contra a febre aftosa montadas na divisa com o Estado do Paraná. O objetivo é impedir a entrada do vírus da doença em terrirório catarinense, que não vacina seu rebanho.
Especialistas do Rio Grande do Sul defendem a vacinação imediata dos animais de Santa Catarina. O superintendente do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, José Severo, define a atitude do Estado vizinho em não realizar a vacinação como "um barril de pólvora". Severo afirma que a economia gaúcha corre risco e pede que o Ministério da Agricultura obrigue a vacinação.
A barreira do Rio Grande do Sul com Santa Catarina também será reforçada nesta segunda.Ao todo, cem pessoas devem estar trabalhando para impedir a entrada de animais suscetíveis à aftosa no Estado.
O secretário de Agricultura de Santa Catarina, Moacyr Sopelsa, afirma que a vacinação não solucionaria o problema, já que o rebanho não recebe vacina há cinco anos. Severo discorda e ressalta que, mesmo nessa situação, a vacina é importante porque aumenta a imunidade do animal.
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