| 21/10/2005 13h49min
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios, senador Delcidio Amaral (PT-MS), o vice, deputado Asdrubal Bentes (PMDB-PA), e o sub-relator para movimentações financeiras, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), se reúnem nesta tarde com o embaixador norte-americano no Brasil. O objetivo é negociar uma forma de compartilhar os dados do sigilo bancário da conta Dusseldorf, do publicitário Duda Mendonça, e que está em poder das autoridades dos Estados Unidos.
A direção da CPI encaminha um ofício à Embaixada garantindo que manterá o sigilo e que os dados só serão divulgados no relatório final da comissão. A preocupação, tanto das autoridades norte-americanas quanto das brasileiras, é que os dados vazem, como ocorreu na CPI do Banestado. Na próxima semana, Delcidio e Fruet embarcam para Nova York onde se encontram o procurador-geral americano para tentar liberar os dados o mais rápido possível. A CPI corre contra o tempo para receber as
informações porque tem
prazo definido para concluir as investigações.
A secretária nacional de Justiça, Cláudia Chagas, já encaminhou ao Departamento de Justiça dos EUA um ofício pedindo a liberação dos dados com base em um acordo entre os dois países sobre informações sigilosas. Delcidio Amaral disse que a CPI vai aos Estados Unidos em missão de Estado e que é preciso ter muito cuidado nas negociações. A quebra de sigilo da Dusseldorf é essencial porque identificará as contas que abasteceram a offshore de Duda Mendonça.
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