| 21/10/2005 10h25min
Quatro empresas famacêuticas norte-americanas se reunirão com o laboratório Roche para analisar a produção do antiviral Tamiflu. O senador dos Estados Unidos Charles Schumer anunciou que a reunião poderia acontecer na próxima semana.
A gripe aviária apareceu no sudeste asiático em 2003 e, desde então, causou a morte de mais de 50 pessoas, a maioria por contatos com aves de curral doentes. No entanto, autoridades de saúde de todo o mundo advertiram que o vírus H5N1 pode sofrer mutações e se transformar em uma cepa capaz de ser transmitida aos humanos, causando uma pandemia e milhões de mortes.
Manifestando a preocupação do governo norte-americano, o presidente George W. Bush pediu esforços especiais às farmacêuticas para aumentar a produção de remédios antivirais.
Os laboratórios Teva Pharmaceutical Industries, Barr Pharmaceuticals, Mylan Laboratories e Ranbaxy Laboratories atenderam ao pedido, anunciando sua participação nas reuniões.
– A empresa (Roche) aceitou se reunir com estas companhias o mais rapidamente possível, talvez na próxima semana, e com outras que pudessem estar interessadas na fabricação do Tamiflu – o remédio antiviral mais eficaz contra o mal, assinalou Schumer.
Um porta-voz da Roche confirmou a reunião e assinalou que, além dessas quatro companhias, também poderá participar qualquer empresa que deseje discutir o problema. O grupo Roche aceitou compartilhar sua tecnologia e os direitos para elaborar este remédio com outras companhias dispostas a ajudar
Até agora, a doença é transmitida de aves para pessoas, mas caso ocorra a mutação, a cepa resultante poderia se propagar de pessoa para pessoa com conseqüências catastróficas, segundo os especialistas.
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