| 19/10/2005 22h47min
A propaganda gratuita sobre o referendo sobre a proibição do comércio de armas de fogo e munição no Brasil encerra nesta quinta, a três dias da votação. Tentando convencer os indecisos, o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV registrou diversas guerras judiciais.
A briga resultou em três trechos de programas do Sim suspensos pela Justiça Eleitoral por apresentar informações questionáveis. O Não teve de conceder direito de resposta ao ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos por utilizar a frase "o desarmamento não pretende tirar arma de bandido. Ele pretende tirar essa arma do homicídio acidental". Advogados do ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela também exigiram que o Não retirasse imagens do africano do programa.
Na semana passada, uma pesquisa do Ibope mediu resultados dessa disputa. O levantamento mostrou que 49% dos eleitores votariam Não e 45% diriam Sim. Antes mesmo de conhecer os números, a campanha a favor da proibição trocou de publicitário.
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