| 17/10/2005 15h05min
A General Motors anunciou hoje a possibilidade de redução de 25 mil postos de trabalho, ou mais, em suas montadoras. Nota divulgada no site oficial da empresa informa as medidas para a redução de sua estrutura operacional, que envolvem o fechamento de linhas de montagens e fábricas.
Com a redução de custos, a empresa pretende passar à utilização de 100% da capacidade produtiva das fábricas que permanecerem abertas até 2008.
Hoje, a fabricante também anunciou um prejuízo de US$ 1,6 bilhão no terceiro trimestre, número maior que o previsto pelos analistas, e que põe a empresa em dificuldades econômicas.
Rick Wagoner, executivo-chefe da companhia, salienta na nota que a GM já teve um progresso significativo na redução de custos ao baixar salários e aprimorar a produtividade. Nos Estados Unidos, os cortes de salários chegaram a 30% nos últimos cinco anos e reduções continuam nos planos da empresa para 2006.
A companhia fechou hoje um acordo com o sindicato norte-americano para reduzir em US$ 1 bilhão por ano seus gastos com o plano de saúde dos funcionários. O serviço de saúde da General Motors cobre 750 mil pessoas, entre funcionários ativos, seus cônjuges e aposentados, custando entre US$ 5 e 6 bilhões por ano, mais do que gasta em aço.
A chefia executiva reconhece que as medidas causam impactos sobre os funcionários.
– Faremos o nosso melhor para minimizar o impacto em cada um de vocês e suas famílias. Esperamos que vocês compreendam que, com as medidas, nós esperamos assegurar um GM viável e progressiva para o futuro – disse Wagoner aos empregados.
A GM no Brasil ainda não se manifestou sobre o assunto.
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