| 14/10/2005 10h01min
A segunda etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa, prevista para o dia 1º de novembro, deve ser antecipada no Paraná. Segundo o secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, as autoridades ligadas ao setor estão se reunindo diariamente para adotar medidas de proteção ao rebanho. O assunto é estudado desde que foram oficialmente confirmados os foco da doença em Mato Grosso do Sul.
A antecipação é uma das propostas a serem apresentadas hoje, em Brasília, pelo governo do Paraná, na reunião convocada pelo ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, com os secretários de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. A vacina demora cerca de sete dias para imunizar os animais e por isso, segundo o secretário, não se pode esperar muito para realizar a campanha.
O Paraná tem 120 técnicos trabalhando nas barreiras sanitárias montadas em 30 cidades de fronteira com o Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina. Além das barreiras fixas, agora estão atuando barreiras volantes.
De acordo a Secretaria da Agricultura, o Paraná não registra febre aftosa há 10 anos. Em 2000, o estado foi reconhecido internacionalmente como área livre de aftosa com vacinação. O Paraná tem 214.988 propriedades rurais com bovinos. O rebanho é de 10,094 milhões de cabeças – o que representa 5,5% do rebanho brasileiro.
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