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 | 12/10/2005 12h45min

Secretário diz que é cedo para apontar causas de aftosa

Maciel destacou que ainda não é possível avaliar prejuízos com exportações

O secretário Nacional de Defesa Agropecuária, Gabriel Alves Maciel, disse nesta quarta que até o momento não tem como apontar quais seriam os fatores que ocasionaram o foco da febre aftosa na propriedade rural de Eldorado, Mato Grosso do Sul, a 435 quilômetros de Campo Grande, próximo da fronteira com o Paraguai.

Segundo ele, a agilidade no combate ao foco demonstra uma maturidade do Estado. Questionado se a demora na liberação de recursos para combater a doença contribuiu para a manifestação da aftosa, ele afirmou que isso, de certa maneira, refletiu de forma negativa.

Para ele, o correto é aguardar o resultado dos exames que estão sendo feitos em laboratório, para aí sim ter um diagnóstico correto e apontar as causas.

– Nessa fase não podemos fazer especulações, mas aguardar os resultados – disse.

Ele explicou que a situação está controlada e que o órgão de vigilância sanitária de Mato Grosso do Sul está agindo com eficiência para evitar que a doença se alastre.

– Estamos agindo com todas as medidas de segurança necessárias exigidas pelos órgãos internacionais – explica Gabriel.

O secretário ressaltou que até o momento é impossível avaliar os prejuízos para o país com a proibição da entrada da carne sul-mato-grossense nos estados brasileiros e, inclusive, nos países como Israel, Rússia e Inglaterra. Uma missão brasileira viajou para os países que compram carne brasileira com o objetivo de tranqüilizá-los.

– Isso mostra uma credibilidade perante nossos compradores – comentou.

AGÊNCIA O GLOBO
 

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