| 05/10/2005 21h12min
Os bancários de São Paulo, Osasco e região decidiram em assembléia começar a greve por tempo indeterminado nos prédios administrativos. De acordo com o sindicato, os trabalhadores não querem prejudicar o pagamento dos aposentados amanhã.
Assembléias estão ocorrendo em vários Estados para decidir ou não pela paralisação. Os trabalhadores reivindicam 11,77% de reajuste salarial. Os bancos ofereceram reajuste de 4%.
Os bancários acusam a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de intransigência. Já o presidente da Fenaban, Márcio Cypriano, disse que os sindicatos radicalizaram o movimento e ainda contrataram desempregados e representantes de movimentos sociais para participar das manifestações. Segundo ele, o bancário não quer a greve e aceita o bônus de R$ 1 mil oferecido pelos bancos.
Entre as reivindicações estão ainda aumento da PLR (um salário mais valor fixo de R$ 788 acrescidos de 5% do lucro líquido distribuídos de forma linear entre os funcionários), valorização dos pisos, garantia de emprego e novas conquistas – como o 14º salário, 13ª cesta-alimentação e gatilho salarial (reajuste sempre que a inflação acumulada alcançar 3%).
Também são reivindicados o fim da terceirização e a recontratação dos terceirizados, ampliação do horário de atendimento ao público (das 9h às 17h), com dois turnos de trabalho, medidas para coibir e combater o assédio moral, continuidade dos trabalhos da Comissão de Segurança Bancária e eleição de delegados sindicais nos locais de trabalho. A data-base da categoria é 1º de setembro.
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