| 02/10/2005 22h22min
O governador em exercício Antônio Hohlfedlt se pronunciou na noite deste domingo a respeito do tumulto entre torcedores e policiais no Beira-Rio, ao final do jogo entre Inter e Fluminense à tarde. Hohlfeldt, que afirmou ter acompanhado o caso somente pelo rádio, assistirá as imagens da confusão, para verificar a gravidade dos fatos. Além disso, por não querer fazer um pré-julgamento, prefere investigar o comportamento dos policiais antes de tudo.
No entanto, mesmo antes de assistir às cenas, Hohlfeldt confirmou o afastamento do coronel Minuzzi, que era o responsável pelo policiamento no Beira-Rio neste evento. Assim, o governador confirmou como responsável pela segurança na partida de quarta, diante do São Paulo, o comandante do policiamento da capital, Edson Ferreira Alves, que tomou posse na última sexta, dia 30.
Ainda na coletiva desta noite, Hohlfeldt comprometeu-se a visitar o Beira-Rio nesta segunda, dia 3, para pedir desculpas à direção do Inter, que
representa toda a nação colorada,
pelos fatos lamentáveis, a fim de minimizar os danos à imagem da Brigada Militar enquanto instituição.
No tumulto deste domingo, pelo menos 24 pessoas ficaram feridas. Destas, 17 deram entrada no Hospital de Pronto Socorro (HPS) e outras sete, entre elas dois policiais, no Hospital Cristo Redentor. Os ferimentos, causados por explosões de bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral, golpes e cassetetes e balas de borracha, não chegaram a ser considerados graves. O caso que mais inspirou cuidados foi o da PM Cíntia Nogueira Viana, atingida por uma caixa na cabeça, que reclamava de dores na cabeça e não conseguia abrir os olhos.
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