| 26/09/2005 09h42min
O dólar à vista abriu em baixa de 0,22%, cotado a R$ 2,258 na compra e R$ 2,260 na venda. No mercado de títulos da dívida externa, os papéis brasileiros sobem e o risco-país nacional cai quatro pontos, a 354 pontos centesimais. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta de 0,03%, com o Índice Bovespa em 31.305 pontos. O volume financeiro no início dos negócios foi de R$ 328 mil.
Ao que tudo indica, a última segunda-feira de setembro será positiva nos negócios do mercado financeiro, como aconteceu na sexta-feira. O alívio com o arrefecimento do furacão Rita reduz os preços do petróleo e gera altas nas bolsas da Europa e Estados Unidos.
Olhando o cenário interno, o mercado financeiro começa a semana analisando o Boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central junto a cem instituições financeiras. Pela segunda semana seguida o mercado manteve inalterada a projeção de inflação para 2005, em 5,21%.
Essa projeção caiu por 17 semanas consecutivas, mas interrompeu o movimento desde o reajuste de combustíveis. Mas o destaque ficou por conta da projeção do IPCA para 2006, que ficou em 4,64%, contra 4,8%. A projeção de inflação do mercado é importante referência para o Banco Central na hora de decidir sobre os juros básicos da economia. No mercado futuro de juros, as taxas iniciam o dia em leve baixa.
Mantido o otimismo da última semana, dólar, bolsa e risco-país devem bater novos recordes nesta segunda. O dólar tem seu menor valor em mais de três anos e o risco-país mantém o menor patamar desde 1997. Os ingressos de recursos externos também pode dar fôlego à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que opera nas máximas históricas.
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