| 24/09/2005 09h12min
As autoridades dos Estados Unidos estão à espera do amanhecer para começar a avaliar o dano causado pelo furacão Rita, que tocou a terra nesta madrugada, às 4h38min (horário de Brasília) perto da fronteira entre o Texas e a Louisiana. O diretor do Centro Nacional de Furacões (NHC), Max Mayfield, expressou sua preocupação com as fortes precipitações que o Rita está deixando à medida que ruma para o leste do Texas e o sudoeste da Louisiana, assim como com a ressaca causada pelos ventos nas zonas costeiras dos dois estados.
Mayfield disse hoje que são esperados entre 254 e 381 milímetros de água nas próximas 24 horas nas zonas mais próximas ao Rita e que, nos próximos dois ou três dias, poderiam acumular até 635 milímetros de água. Ainda durante a madrugada norte-americana, Mayfield afirmou que o furacão Rita tinha perdido força, mas que continuava sendo perigoso, com ventos de 154 a 177 km/h.
Na cidade de Clear Lake City (Texas), há informações sobre "graves danos estruturais" e alguns incêndios. Outras das cidades na passagem do furacão Rita são Lake Charles (Louisiana) e Port Arthur (Texas), onde se teme que o vento da tempestade cause ondas de mais de 6 metros de altura e até 635 milímetros de chuva, com fortes inundações da zona, o berço da indústria petrolífera dos EUA.
Antes da chegada do Rita, cerca de 2,8 milhões de pessoas, na maioria procedentes de Houston (Texas), a quarta cidade mais povoada dos Estados Unidos, abandonaram seus lares ante o temor de que o furacão causasse danos similares aos que o Katrina infligiu a Nova Orleans em agosto.
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