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 | 21/09/2005 15h05min

Emissão de cheques sem fundos cai 3,1% em agosto

Queda no indicador é reflexo do aumento da ocupação e da renda média

A emissão de cheques sem fundos no país voltou a cair em agosto, após quatro meses de estabilidade. Segundo o levantamento da Serasa, no mês passado foram devolvidos 18,6 cheques a cada mil compensados, o que representa uma queda de 3,1% em relação a julho, quando esse número foi de 19,2 para cada mil compensados.

O estudo da Serasa mostra que em agosto foram compensados em todo o país 171 milhões de cheques, dos quais, 3,2 milhões foram devolvidos por falta de fundos. Em julho deste ano, o total de cheques compensados em todo o país foi de 154,4 milhões e o de devolvidos, 3 milhões.

Já na relação de agosto de 2005 com agosto de 2004, o volume de cheques sem fundos a cada mil compensados aumentou 27,4%. No oitavo mês de 2004, foram compensados 180,8 milhões de cheques, dos quais 2,6 milhões voltaram por insuficiência de fundos, o que representou a devolução de 14,6 cheques a cada mil compensados.

Para os técnicos da Serasa, a queda no indicador de cheques sem fundos em agosto é reflexo do aumento da massa de salários ocorrido nos últimos meses, conseqüência da alta de pessoas ocupadas e de uma pequena recuperação do rendimento médio real.

De janeiro a agosto de 2005, o volume de cheques sem fundos registrou alta de 17,2% em relação ao mesmo período de 2004. Nos oito meses de 2005, foram registrados 18,4 cheques devolvidos a cada mil compensados, contra 15,7 de janeiro a agosto de 2004.

O levantamento da Serasa mostra que nos primeiros oito meses de 2005 foram compensados 1,3 bilhão de cheques, dos quais 24 milhões voltaram por insuficiência de fundos. No mesmo período do ano anterior, o número de cheques compensados totalizou 1,4 bilhão, contra 22 milhões de cheques devolvidos.

Segundo a empresa, o aumento do indicador de cheques devolvidos por insuficiência de fundos no acumulado dos oito meses de 2005 em relação ao mesmo período de 2004 é decorrente das altas taxas de juros vigentes durante todo esse período que, associadas ao maior endividamento, comprometeram a capacidade de pagamento das famílias.

AGÊNCIA O GLOBO
 

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