| 19/09/2005 13h56min
O mercado financeiro manteve o tom positivo na manhã de hoje, embora alguns ativos passem por ajustes. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) chegou à marca inédita de 30.011 pontos, mas perdeu fôlego e encerrou a manhã em baixa de 0,14%, aos 29.774 pontos. O dólar encerrou o período em baixa de 0,43%, cotado a R$ 2,287 na compra e R$ 2,289 na venda.
Depois de 17 semanas consecutivas, o mercado deixou de reduzir o percentual estimado para a inflação deste ano. Segundo o Boletim Focus, do Banco Central, a projeção do IPCA subiu levemente, de 5,20% para 5,21%. Para 2006, a taxa ficou estável, em 4,80%. A mudança na postura do mercado foi reflexo do aumento dos preços dos combustíveis anunciado pela Petrobras, com impacto na inflação estimado em 0,30 ponto percentual.
A Bovespa tem como seu principal evento nesta segunda-feira a ocorrência do vencimento do mercado de opções. Com isso, o volume financeiro foi inflado e chegou ao final da manhã em R$ 1,820 bilhão.
Entre as 57 ações do Ibovespa, as maiores altas são de Itaú PN (+1,66%) e Petrobras PN (+1,38%). As ações do Itaú refletem a notícia de seu desdobramento, a partir do dia 3. As quedas mais significativas são de Telesp Celular Participações PN (-4%) e Braskem PNA (-2,84%).
Passada a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), os investidores agora aguardam a reunião do Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos), nesta terça-feira. O FED poderá decidir por mais um pequeno aumento de juros americanos, que aumentam a atratividade dos títulos locais. O brasileiro Copom cortou os juros em 0,25 ponto percentual na semana passada, e na próxima quinta-feira divulga a ata da reunião.
No mercado de câmbio, o fluxo positivo e a expectativa de ingresso de recursos externos ao país derrubaram o dólar mais uma vez. O principal destaque é a conclusão da emissão soberana brasileira em reais, cujo resultado oficial ainda não foi divulgado. A demanda pelos papéis teria ficado em torno de US$ 4 bilhões, o que anima o mercado interno.
No mercado futuro de juros, as projeções da taxa Selic operam perto da estabilidade, com leve indicação de baixa. O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2007 tem taxa de 17,64% ao ano, contra 17,67% do fechamento de sexta-feira.
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