O dólar à vista inverteu a tendência de alta com que iniciou os negócios e agora volta ao terreno negativo, operando abaixo do piso psicológico dos R$ 2,30. Às 11h18min, a moeda americana recuava 0,17% e era negociada por R$ 2,290 na compra e R$ 2,292 na venda. O risco-país nacional cai 5 pontos e marca 365 pontos centesimais, o menor patamar desde outubro de 1997.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subia 0,46% e voltava operar acima do patamar máximo do ano (29.455 pontos). O Índice Bovespa marcava 29.503 pontos. O volume financeiro era de R$ 449,4 milhões.

A aparente ausência das compras de dólares do Banco Central trouxe alívio ao mercado, que voltou a derrubar a cotação da moeda americana. O BC promoveu uma compra de dólares em agosto, justamente quando a cotação caiu abaixo de R$ 2,30. Desde então, esse patamar passou a ser visto como um piso informal. Ainda assim, a cautela permanece nos negócios.

A notícia da inédita emissão soberana em dólares animou os mercados na quinta-feira, por indicar boa demanda por ativos brasileiros e possibilidade de novas captações também no setor privado. A Gerdau emitiu US$ 600 milhões em bônus perpétuos, tendo demanda para US$ 3,5 bilhões. A operação do Tesouro Nacional está estimada em US$ 750 milhões, com títulos de dez anos.

Entre as 57 ações do Índice Bovespa, as maiores altas são de Usiminas PNA (+2,72%) e CSN ON (+2,58%). As quedas mais significativas do índice são de CRT Celular PNA (-3,55%) e Comgás PNA (-1,79%).

AGÊNCIA O GLOBO