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 | 15/09/2005 11h23min

Poupança ganha fôlego extra com juro em baixa

Saldo de R$ 160,8 bilhões em depósitos é o maior entre fundos de investimento

A caderneta de poupança segue inabalável como a aplicação mais popular do país. Ela não oferece ganhos expressivos, mas é fortemente associada à idéia de segurança. Devido ao quadro atual de deflação e queda de juros, a poupança deve ganhar fôlego extra neste final de ano.

Com saldo sempre crescente a cada ano, a poupança tem hoje R$ 160,8 bilhões em depósitos, 43,7% mais que no final do ano 2000. Esse saldo é maior que qualquer fundo de investimento. Os fundos de DI têm cerca de R$ 144 bilhões e rendem em torno de 1,4% ao mês, enquanto a poupança não atinge 0,9% mensal. Mas a tendência dos DIs é de redução de ganhos, devido à queda da taxa Selic.

A Caixa Econômica Federal (CEF) concentra sozinha 31,65% do total de depósitos na caderneta de poupança. Desde o final de 2000, o saldo na CEF subiu 67%, passando de R$ 30,5 bilhões para R$ 50,9 bilhões. O número de clientes é hoje de 27,9 milhões.

A rentabilidade da poupança é formada pela variação da Taxa Referencial (TR), mais 6% ao ano. Entre as vantagens frente aos fundos de investimento estão a isenção do Imposto de Renda, a ausência valor mínimo para aplicação e de taxa de administração. Há também a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) de pagamento de até R$ 20 mil no caso se a instituição financeira vir a quebrar.

A proximidade do final do ano também deve dar fôlego extra à caderneta de poupança. O último trimestre é tradicionalmente o período de maior volume de captação, devido ao pagamento do 13º Salário. Em 2004, a poupança teve captação líquida de R$ 4,5 bilhões, dos quais R$ 3,5 bilhões foram depositados em dezembro.

AGÊNCIA O GLOBO

 

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