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 | 05/09/2005 11h27min

Bovespa registra saldo negativo de investimento estrangeiro

No acumulado do ano, resultado ainda está positivo em R$ 2,886 bilhões

O saldo de investimentos de estrangeiros na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ficou negativo em R$ 120,762 milhões em agosto, o que não acontecia desde maio deste ano. No mês passado, os estrangeiros venderam ações no valor de R$ 12,338 bilhões e compraram R$ 12,218 bilhões. No acumulado do ano, entretanto, o saldo de investimento estrangeiro ainda está positivo em R$ 2,886 bilhões.
 
Em agosto, a Bovespa alcançou volume financeiro de R$ 36,94 bilhões, ante R$ 28,23 bilhões em julho. A média diária de operações, em agosto, foi de R$ 1,60 bilhão e 62.340 negócios, ante a média de julho de R$ 1,34 bilhão e 57.346 negócios. Do volume financeiro negociado no mês, o pregão viva-voz respondeu por 2,92% e o sistema eletrônico por 97,08%.

A fatia de participação do Home Broker no resultado total da Bovespa foi de 5,97%, no que se refere ao giro financeiro, e de 16,80% em relação à quantidade de negócios. O valor médio das operações foi de R$ 8.407,50, totalizando R$ 3,95 bilhões em negócios realizados pelas 44 corretoras que atualmente oferecem o serviço. Em agosto, foi recorde o número de investidores que colocaram ofertas no sistema: 36.899, ante os 30.521 do período anterior.

Separadas por grupo de investidores, as aplicações realizadas pelos investidores estrangeiros lideraram a movimentação mensal, com 33,28% de participação em agosto, contra 34,7% em julho. O segundo lugar foi ocupado pelos investidores institucionais, com 26,69% neste mês, contra os 27% em julho. Na seqüência, e em igual período de comparação, estão as pessoas físicas, com 25,67%, contra 25,1%; as instituições financeiras, com 12,48%, ante 11,1%; as empresas, com 1,76%, contra 2% apurados no mês anterior; e o grupo outros, com os mesmos 0,1% apurados no mês de julho.

O mercado à vista respondeu por 92,1% do volume financeiro total de agosto, seguido pelo de opções, com 5%, e pelo mercado a termo, com 2,9%. O after market negociou R$ 103,106 milhões, com 11.881 negócios no período, ante o resultado do mês anterior, que foi de R$ 66,911 milhões, com 8.089 negócios.

Em agosto, as ações listadas na Bovespa que apresentaram o maior volume financeiro de negócios foram: Petrobras PN, com R$ 3,38 bilhões; Telemar PN, com R$ 2,51 bilhões; Vale do Rio Doce PNA, com R$ 2,21 bilhões; Itaubanco PN, com R$ 1,64 bilhão; e Usiminas PNA, com R$ 1,64 bilhão.

O Ibovespa, composto pelas 55 ações de maior liquidez, encerrou agosto em alta de 7,6%, a 28.044 pontos. Entre as maiores altas do índice estiveram NET PN (+38%), TIM Part ON (+37,4%), Brasil T Par ON (+20,9%), Unibanco Unit (+20,8%) e Bradesco PN (+20,5%). No mesmo período, as ações que registraram as maiores baixas foram: Light ON (-12,4%), Tele Leste CL PN (-9,4%), Telesp PN (-8,6%), Telesp CL Part. PN (-6,0%), Tractebel ON (-5,5%).

Em agosto, também acumularam alta os índices ITAG (11,9% a 3.789 pontos); IBrX-50 (10,2%, a 4.045 pontos); IBrX-100 (9,8%, a 8.915 pontos); IGC (9,7%, a 2.908 pontos); IVBX-2 (5,9%, a 2.955 pontos); o IEE (2,7%, a 8.112 pontos); e o ITEL (0,2% a 814 pontos).

No mês de agosto, 14 novos títulos de renda fixa iniciaram negociação, dos quais, oito FIDCs, quatro debêntures e dois CRIs. Neste mês, os mercados secundários de títulos corporativos – Bovespa Fix e Soma Fix – movimentaram R$ 119,974 milhões, frente aos R$ 204,247 milhões do mês de julho. Do volume financeiro desses mercados em agosto, R$ 95,840 milhões referem-se aos Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), R$ 17,930 milhões referem-se aos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), e R$ 6,204 milhões a debêntures.

AGÊNCIA O GLOBO
 

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