| 31/08/2005 22h31min
O chefe de gabinete do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, Juscelino Dourado, afirmou que "nunca foi dado espaço nessa gestão ao tráfico de influência". Ele foi ouvido nesta quarta na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos.
Dourado disse ainda que seu relacionamento com o advogado Rogério Buratti é de mais de 15 anos, desde a primeira administração de Palocci na prefeito de Ribeirão Preto – o advogado era secretário de governo.
A sessão que ouviu o chefe de gabinete de Palocci terminou por volta de 22h desta quarta. O depoimento começou pouco depois das 14h e foi interropido no fim da tarde para que os senadores pudessem votar matérias da Ordem do Dia no plenário. Reiniciada por volta das 20h30, a sessão durou pouco mais de uma hora.
Segundo Dourado, Buratti foi padrinho de seu casamento em 1994 e as duas famílias ainda convivem socialmente. O chefe de gabinete ressaltou, no entanto, que os dois jamais conversaram sobre questões de trabalho. E se disse surpreso ao tomar conhecimento das atividades financeiras de Buratti denunciadas no caso Valdomiro Diniz, em fevereiro de 2004.
– Perguntei para ele que história era aquela e ele disse de maneira genérica que a empresa Gtech o havia procurado para ser consultor, mas não havia dado certo – afirmou.
Buratti foi acusado de influenciar na renovação do contrato entre a Gtech e a Caixa Econômica Federal, investigada na CPI dos Bingos.
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