| 21/08/2005 15h22min
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM) elogiou a postura do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, de ter concedido uma entrevista coletiva para esclarecer as acusações feita contra ele por seu ex-assessor Rogério Buratti. No entanto, Virgílio afirmou que a postura de Palocci deixa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "muito mal".
– O ministro fez muito bem em dar explicações frontais à nação através da entrevista coletiva e com isso ele deixa o presidente Lula muito mal, que se refugia em comícios, e os demais acusados do PT que se escondem atrás de um falso estatuto do silencio – afirmou o senador, em entrevista à GloboNews TV.
Virgílio disse não prejulgar o ministro, mas defendeu a continuidade das investigações.
– Eu não prejulgo o ministro, mas investigações têm que continuar até o final – declarou.
O senador também afirmou ter achado "muito estranho" o fato de um procurador ter dado uma entrevista sobre as acusações feitas por Buratti, antes mesmo do depoimento do ex-assessor da Palocci chegar ao fim.
– É estranho, é condenável. É o PT provando do seu próprio veneno. Foi o PT que inventou essa prática. Por outro lado, o que interessa de fato é saber o que tem e o que não tem de concreto sobre o envolvimento do ministro nas denúncias.
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