| 02/01/2002 23h35min
Começa nesta quinta-feira, de forma incisiva, a batalha judicial do Caxias contra o Figueirense pela segunda vaga à Série A do Campeonato Brasileiro em 2002. O processo movido pela equipe gaúcha, que vai tentar desconstituir a súmula do árbitro Alfredo Santos Loebeling, deve ser analisado por uma das três comissões disciplinares do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Num primeiro momento, os advogados do Caxias vão tentar provar que o relato de Loebeling não correspondeu à verdade dos fatos. Ou seja, de que o jogo no Estádio Orlando Scarpelli foi realmente paralisado quando ainda faltavam dois minutos para o término do tempo de acréscimos, contrariando o documento entregue pelo juiz na entidade, dando por encerrada a partida.
Se o pedido for acatado pela comissão disciplinar, o processo terá continuidade, com a marcação de um julgamento ainda este mês. Caso contrário, o Caxias ainda pode recorrer ao Tribunal Pleno do STJD, o que os advogados acreditam que não será necessário.
– Tenho certeza que os cinco auditores que vão fazer parte da comissão tem boa índole. Por isso, acho que teremos sucesso sem precisar apelar ao Pleno. Estamos muito tranqüilos por termos em mãos todas as evidências que comprovam que o árbitro cometeu, no mínimo, um equívoco quando relatou na súmula que o jogo havia acabado – afirmou Marco Aurélio Pachá, ex-auditor do STJD e que foi contratado pelo Caxias para defender o caso.
O pedido grená apóia-se no artigo 299 do Código Brasileiro Disciplinar de Futebol (CBDF), que prevê a impugnação do resultado da partida, além da perda do mando de campo ao infrator – no caso, o torcedor do Figueirense, que invadiu o gramado –, e outras penas.
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