| 16/08/2005 19h51min
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, chegou nesta terça-feira a Quito para reforçar as relações brasileiras com o Equador, onde a Petrobras enfrenta a oposição dos indígenas na Amazônia equatoriana.
Um dos assuntos que serão tratados por Amorim será a rejeição temporária do Ministério do Meio Ambiente para que a Petrobras trabalhe na reserva natural de Yasuní, a principal do país.
A decisão do ministério ocorreu um mês depois de os indígenas huaoranis rejeitarem, em uma manifestação em Quito, as atividades da Petrobras em Yasuní, por considerar que atingirá seus territórios.
A Petrobras possui licença ambiental para explorar uma concessão petrolífera na área e atualmente constrói uma estrada fora da reserva para ter acesso à zona.
O Parque Nacional Yasuní, de 680 mil hectares, é a maior e mais importante área protegida do Equador, abrigando 621 espécies catalogadas de aves, 173 de mamíferos, 11 de anfíbios, 107 de répteis e 385 de peixes, além de 1.500 tipos de plantas.
AGÊNCIA EFEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.