A primeira providência do meia Piá na próxima quarta-feira, dia 2, data de reapresentação do grupo da Ponte Preta, será procurar a diretoria do clube. O jogador está ansioso para confirmar se existe de fato um interesse do Inter em contar com a sua presença na temporada 2002. Se houver, garante, a próxima medida será convencer os diretores do time paulista a liberar a sua vinda.

Na tarde do domingo, dia 30, o jogador confirmou que um empresário ligado ao Inter voltou a procurá-lo na sexta-feira à noite, dia 28. O objetivo era saber quais os valores que envolveriam a negociação. Piá prefere não falar em números, mas sabe-se que seu passe está estipulado em U$ 1,5 milhão. Na Ponte Preta seu salário gira em torno de R$ 40 mil.

No Beira-Rio, o negócio é tratado com cautela. O gerente de futebol, Newton Drumond, diz que o clube já conta com dois bons jogadores – Daniel Carvalho e Rincón – e que um investimento alto seria desnecessário para a posição. Já o vice de futebol, Pércio França, seguindo a política de não citar nomes especulados, não confirma nem descarta o meia. Apenas lembra que as direções de Inter e Ponte Preta têm uma relação "muito positiva".

Em Campinas, o meia não esconde a empolgação com a possibilidade de jogar em Porto Alegre.

– Estou otimista. Para mim seria muito bom jogar aí no Sul, ainda mais em um clube grande como o Inter – afirma Piá, explicando que o negócio pode ocorrer até mesmo por empréstimo, e não apenas com a venda de seu passe.