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 | 15/08/2005 19h50min

Sete frigoríficos voltam a exportar carne para os EUA

Nova vistoria será realizada em setembro

A partir de hoje sete frigoríficos poderão voltar a exportar carne bovina industrializada para os Estados Unidos. A informação foi divulgada pelo diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura (Dipoa), Nelmon Oliveira da Costa. A suspensão havia sido decidida pelo ministério em maio passado como medida preventiva para ajustes em alguns itens do acordo sanitário firmado entre os dois países.

O ministério decidiu retomar as exportações de carne bovina industrializada para os EUA por estes sete estabelecimentos depois de feitas as adequações no serviço de inspeção e nas operações dos frigoríficos. Além disso, foram autorizados três laboratórios brasileiros para a realização de análises oficiais. 

A medida anunciada é resultado da segunda visita por técnicos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, realizada em julho. Na primeira viagem ao Brasil foram feitas auditorias em outras seis plantas, que já foram autorizadas a retomar as vendas. Nesta segunda fase de visitas apenas um frigorífico, de Barretos (SP), não poderá vender carne industrializada para o mercado americano.

De 8 a 23 de setembro será realizada mais uma auditoria pelos EUA, com as visitas de mais oito estabelecimentos. Ao todo, nas três visitas realizadas ao Brasil serão inspecionados 22 frigoríficos. Dados do ministério mostram que as vendas de carne de gado industrializada para os Estados Unidos renderam ao Brasil US$ 197 milhões em 2004.

Como medida preventiva o ministério suspendeu as exportações para a União Européia do frigorífico Minerva, unidade de Barretos (SP). Outras duas plantas da empresa continuam exportando normalmente. A medida se justifica pelo não cumprimento das conformidades exigidas tanto pela missão americana quanto pelo Dipoa, mesmo a empresa tendo 30 dias para se adequar às especificações sanitárias. Além disso, o ministério também identificou irregularidades em relação às normas exigidas especificamente por países europeus.

As informações são do Ministério da Agricultura.


 

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