| 10/08/2005 14h38min
O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Compra de Votos, deputado Paulo Pimenta (PT-RS) afirmou que se “expressou mal” quando contou que esteve no carro de Marcos Valério, após o depoimento do empresário à comissão. Pimenta afirmou que foi até o carro falar sobre a lista sim, mas que não recebeu o documento no local.
– A lista já estava circulando entre os membros da CPI – afirmou o deputado.
De acordo com Pimenta, ao perceber que havia duas listas (uma com 79 nomes e outra maior) ele foi até o carro do empresário para saber porque a diferença na quantidade de nomes. Pimenta pensou que as duas listas tivessem sido fornecida por Valério ou por seus advogados, mas, depois, foi esclarecido a ele que a lista maior faz parte do processo contra Marcos Valério no Superior Tribunal Federal (STF).
Como são nomes que não têm a comprovação de depósito – o próprio Valério afirmou que tinha mais que os 79 nomes de sua lista, mas que não poderia divulgar por falta de documentos, Pimenta disse que considerou prudente não fazer a pergunta publicamente, durante o depoimento, nem divulgar o novo documento.
– Acho que a reação do plenário foi porque as pessoas não conheciam a notícia da lista. Quando surgiu a notícia, cada um ficou imaginando que nomes estariam naquela lista. Quando se confirmo que era a lista do STF, tudo ficou esclarecido – justificou.
Com informações da Rádio Gaúcha.
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