Esse Avaí faz coisa. A expressão é comum entre torcedores azurras e deverá ser das mais ouvidas em Florianópolis se neste sábado, dia 22, o Leão der fim à invencibilidade do Paysandu no Curuzão e, conseqüentemente, garantir vaga na Série A de 2002. Seria algo semelhante ao ocorrido em 1998, ano do título brasileiro da Série C: o Avaí empatou em casa com o Itabaiana (1 a 1) e, no jogo de volta, bateu a equipe baiana por 2 a 1. A diferença é que aquela não foi a última partida do campeonato, e o Leão foi favorecido depois por resultados paralelos – já o técnico era o mesmo Roberto Cavalo dos dias atuais. Para a decisão de sábado, vale lembrar que somente os três pontos levam a equipe catarinense à Primeira Divisão, enquanto ao time paraense basta o empate. O confronto começa às 18h (horário de Brasília), no Estádio Leônidas Castro, o Curuzão, em Belém (PA).

Sem poder contar com o suspenso Fantick e o contundido Cléber, Roberto Cavalo deve optar, respectivamente, por Mazinho e Alex Rossi ( foto). Um treino estava previsto para esta sexta-feira no Baenão, estádio do Remo, mas a comissão técnica considerou que não havia mais o que fazer, a não ser aguardar o início do jogo. Em vez do treino, o preparador físico Álvaro Andreis orientou sessão de alongamento no hotel em que a delegação está hospedada. A meta no grupo é garantir o acesso. Mas o Leão leva a taça se vencer e for, novamente, ajudado por resultados paralelos. Ou seja, se houver empate entre Figueirense e Caxias. Ou, se houver um vitorioso, com definição dependendo do saldo de gols, ou gols marcados.

Já os torcedores do Papão nem pensam mais no acesso, que dão como certo, como mostram os jornais locais. A meta em Belém é o título da Segundona. O técnico Givanildo Oliveira terá apenas um desfalque para a partida: o lateral Gavião, expulso no derrota para o Caxias. O substituto será Lino. Nas outras posições, a equipe segue sem alterações. Em tempo: todos os 12,5 mil ingressos para a partida estão esgotados.