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 | 01/08/2005 11h39min

CPI do Tráfico de Armas ouvirá médicos gaúchos

Irmãos Gross são indiciados de tráfico internacional e porte ilegal

Os médicos gaúchos Paulo César Gross e Carlos Henrique Gross estão sendo esperados amanhã, às 14h, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas. Essa é a terceira vez que os parlamentares tentam ouvir os irmãos Gross, indiciados por porte ilegal de armas e tráfico internacional de armas de fogo.

Carlos Henrique foi preso em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, no final de abril, com 42 armas de diversos calibres, como rifles, fuzis e submetralhadoras, além de mais de 6 mil cartuchos. Algumas armas estavam em nome de seu irmão, Paulo César.

Em junho, a CPI tentou ouvi-los durante as diligências realizadas no Rio Grande do Sul, mas Carlos Henrique enviou atestado médico e Paulo César mandou o advogado representá-lo. Novamente em junho a CPI os convocou, mas os médicos não compareceram.

Após os depoimentos, a comissão votará requerimentos em pauta, entre eles o que convida o técnico judiciário Hélio Garcia Ortiz para explicar aos parlamentares sobre suas relações com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e com o Comando Vermelho (CV).

No dia 13 de julho, uma reportagem do jornal Correio Braziliense apontou Hélio Ortiz como o líder da máfia dos concursos públicos, descoberta neste ano, que teria envolvimento com o crime organizado. A reportagem diz que escutas telefônicas autorizadas pela Justiça comprovam o envolvimento de Ortiz com o PCC e o Comando Vermelho.

As informações são da Agência Câmara.


 

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