| 28/07/2005 09h15min
As operações com a empresa Garanhuns Empreendimentos, Intermediações e Participações realizadas pelo empresário Marcos Valério de Souza, acusado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de ser o principal operador do "mensalão", poderão ter sido mais um esquema de lavagem de dinheiro e remessa irregular de divisas ao Exterior.
A análise foi feita ontem pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC), titular da CPI dos Correios.
– Pode ter lavagem de dinheiro porque Marcos Valério já usou desse expediente entre 1998 e 2001, como ficou provado na Operação Beacon Hill, tocada pelo FBI (Federal Bureau of Investigation) – disse Ideli.
A senadora confirmou que os saques nominais de representantes da Garanhuns nas contas das empresas de Valério passam de R$ 6 milhões e, segundo ela, a companhia não possui endereço fixo, assim como não está instalada no local registrado no contrato social (Avenida São Luiz, 258, centro de São Paulo).
– Se confirmada a operação de lavagem, seria a repetição do uso de uma fórmula já aplicada por Valério – insistiu a senadora.
As informações são da Zero Hora.
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