| 28/07/2005 09h08min
Na ata da reunião da semana passada, em que foi decidida, pelo segundo mês seguido, a manutenção da taxa básica de juros da economia, a Selic, em 19,75% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) reafirma que os efeitos do ciclo de aumentos da taxa, iniciado em setembro do ano passado, continuam sendo sentidos tanto nos índices de inflação quanto nas projeções, que se aproximam da meta ajustada do BC, de 5,1% para este ano. A ata do Copom, divulgada nesta quinta, é o principal meio de comunicação do Copom com o mercado. Um tom mais otimista no documento poderia levar o mercado a projetar um corte na taxa já na reunião de agosto, embora as apostas majoritárias sejam de redução na Selic somente a partir de setembro.
Na ata, porém , o Copom volta a dizer que a perspectiva de "manutenção da taxa de juros básica por um período suficientemente longo de tempo" no nível estabelecido em sua reunião de maio (19,75% ao ano) seria capaz de proporcionar condições adequadas para assegurar a convergência da inflação para a trajetória de metas.
As informações são da agência O Globo.
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