| 12/07/2005 20h12min
O deputado federal e ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes (PSB), de 88 anos, e o diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e ex-líder do PC do B na Câmara, Haroldo Lima (BA), foram reconhecidos hoje pelo Ministério da Justiça como anistiados políticos.
A decisão foi publicada na edição do Diário Oficial da União.
Arraes, que se encontra internado num hospital de Recife, com infecção generalizada, receberá R$ 689 mil. Já o ex-deputado Haroldo Lima terá indenização de R$ 586,2 mil.
A indenização será paga por ambos terem perdidos seus cargos na administração pública durante a ditadura.
Arraes ganhou o direito à indenização correspondente ao cargo de auditor fiscal do Tesouro Nacional. O valor poderia ter sido ainda maior. Ao fazer o cálculo da quantia que o governador teria direito a receber, foi descontada uma aposentadoria mensal de R$ 2.395 à qual Arraes já tinha direito. O montante de R$ 689 mil foi calculado a partir de um salário de R$ 10.100,98 retroativo a maio de 1998, descontada a aposentadoria já recebida.
Haroldo Lima, também anistiado político como Arraes, foi beneficiado com a
reparação econômica em caráter indenizatório por ter sido engenheiro eletricista da Companhia de Energia Elétrica do Estado da Bahia (Coelba). O valor foi estipulado a partir de uma salário mensal de R$ 6,2 mil, com efeito retroativo a dezembro de 1997, até março deste ano.
As informações são de Zero Hora.
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