| 12/07/2005 17h07min
No Atlético-PR, nenhum detalhe que sugira alguma comemoração antecipada do São Paulo pelo título da Copa Libertadores passa em branco. Nesta terça, jornais estampando fotos de torcedores são-paulinos com faixas de tricampeão do torneio e a informação de que uma boate foi reservada pelo tricolor paulista para depois da partida de quinta-feira, no Morumbi, chegaram ao conhecimento do técnico Antônio Lopes.
– Aqui ninguém está comemorando, mas se acham que o título já está decidido... Eu prefiro jogar primeiro – afirmou o treinador, que pretende utilizar estes fatos para motivar ainda mais o elenco do rubro-negro paranaense.
Na semana passada, antes do início da partida no Beira-Rio, em Porto Alegre, o técnico usou uma declaração do atacante Amoroso, que sugeria a troca do nome do estádio do Morumbi para “Morumtri” para tentar motivar os seus jogadores.
– Nós sabemos que o jogador nem sempre fala isso para menosprezar o adversário, mas o feitiço pode virar contra o feiticeiro – avisou Lopes.
A maioria dos jogadores do Atlético-PR, no entanto, evitam entrar em polêmica. Mas quem se dispõe a falar também dá suas alfinetadas.
– Diziam que nós não iríamos passar pelo Cerro Porteño, depois que o Santos ganharia com facilidade. Quando veio o Chivas, eles também eram favoritos e nós superamos tudo isso. Então, deixe que falem – declarou o goleiro Diego, confiante.
Já o lateral-esquerdo Marcão lembra da situação da última quarta-feira, quando o time de Curitiba não pôde sediar o primeiro jogo decisivo, uma vez que a Arena da Baixada não comporta os 40 mil lugares exigidos pelo regulamento.
– Achavam que longe da Arena seríamos goleados. Mas jogamos de igual para igual com o São Paulo e continuamos vivos – observou.
Com informações da Agência Placar.
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