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 | 07/07/2005 14h20min

Brasileiros relatam tensão de Londres na internet

Murais e comunidades do Orkut são usados para troca de informações

O clima está tenso. Há uma sensação de caos e de impotência: quando ninguém mais esperava, o ataque aconteceu. É desta forma que o internauta do clicRBS Diogo Parise relata o clima vivido em Londres após os atentados terroristas deste 7 de julho de 2005.

Natural de Horizontina, no interior do Rio Grande do Sul, Parise está vivendo na capital da Inglaterra e entende que pessoas inocentes estão pagando uma conta que não é delas. Ele deixou a mensagem no mural do site. Hoje, quatro explosões sacudiram a cidade. Pelo menos 33 pessoas morreram e quase 400 estão feridas.

As bombas estouraram nas estações de Liverpool Street, King's Cross e Aldgate East. Um ônibus ainda foi explodido na Tavistock Square. As ações ocorreram a partir das 8h51min (5h51min no horário de Brasília) e pegaram todos de surpresa.

– Cheguei para trabalhar no centro às 8h. Tinha passado por King's Cross por volta das 7h30min. Ônibus não entram e nem saem do centro e o metro obviamente está fechado. Muita gente teve que caminhar por até uma hora para trabalhar e eu não sei como vou para casa – escreve Carlos Pinho.

– Estava dentro de um trem há três estações de Aldgate East no momento da primeira explosão. Houve falta de energia e ficamos parados no meio do túnel por cerca de cinco minutos. Apos isso, o trem chegou a estação mais próxima, Canon Street, e fomos obrigados a evacuar. Na rua virou caos total – conta Douglas Gerhardt.

O sentimento de solidariedade também tomou conta do Orkut – site de relacionamento para usuários cadastrados. Na rede, há diversas comunidades de brasileiros residentes em Londres. Alguns usam a internet para comunicar que estão bem e contar o que está ocorrendo na cidade.

Na comunidade "Tô em Londres", com 1.370 membros, pelo menos quatro pessoas se manifestaram sobre os ataques. Uma delas contou uma boa notícia: Fábio Pinola ligou para o telefone disponibilizado pela polícia para informações sobre vítimas e perguntou se havia algum brasileiro identificado. A resposta foi negativa.

HECTOR WERLANG

 

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