| 06/07/2005 15h41min
Em depoimento que começou há mais de seis horas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios, o publicitário Marcos Valério admitiu ter assinado o contrato de financiamento de R$ 2,4 mihões do Banco BMG ao PT. Segundo o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), membro da CPI, comprovou-se hoje, legitimamente, com as respostas do publicitário, a relação dele com a alta cúpula do PT.
O publicitário, acusado de operar o esquema do mensalão a deputados da base governista, disse desconhecer o destino do dinheiro do empréstimo. Ele garantiu ainda que não sabe quem o substitui no aval.
– O PT me deve e não pagou ainda – garantiu.
Valério diz que suas empresas, as agências DNA e SMP&B, não foram beneficadas em contratos com a estatal e que não houve superfaturamento dos valores. Liberou seus sigilos bancário, telefônico e fiscal para que fossem investigadas as denúncias de seu envolvimento.
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