| 27/06/2005 17h56min
Depois de receber uma negativa do Santos na última terça, a direção do Real Madrid fez uma nova oferta para levar o atacante Robinho. Segundo o procurador do jogador, Wagner Ribeiro, a proposta do clube espanhol foi formalizada na última sexta, dia 25, e já está na mesa da direção alvinegra.
Apesar de não confirmar valores, o empresário afirmou serem “muito maiores” aos da primeira tentativa, recusada pelo presidente do Santos, Marcelo Teixeira, que sequer encaminhou a proposta ao conselho deliberativo do clube. De acordo com a edição desta segunda, dia 27, do jornal Folha de S. Paulo, a nova oferta do clube merengue é de US$ 25 milhões (cerca de R$ 59,3 milhões).
Como forma de pressionar o Santos a negociar o atleta antes da Copa do Mundo de 2006, a direção do Real Madrid também mandou avisar que esta será a última tentativa. Pelo menos é o que garante Ribeiro, que detém uma procuração para negociar em nome do time espanhol.
– Agora é o ponto final. O Real Madrid quer acabar de vez com esta novela. Ou o Santos vende o Robinho, ou eles partem para outro jogador – afirmou o empresário.
A assessoria do presidente santista diz que a segunda oferta do Real ainda não chegou à Baixada, mas que Teixeira mantém a posição de negociar o atacante somente com o pagamento integral da multa rescisória, que é de US$ 50 milhões, valor considerado por Ribeiro como impossível de ser quitado.
Apesar do mandatário alvinegro brigar pela permanência do jogador, parte dos conselheiros já aceitam a idéia de negociar Robinho. Na opinião destes dirigentes, o clube poderia reinvestir o valor na aquisição de outros atletas para suprir a ausência do atacante de 21 anos.
Nesta semana, a volta de Robinho da Alemanha deve definir sua transferência. Ribeiro já adiantou que o atleta deve revelar sua vontade de seguir para o futebol espanhol.
– Ele vai falar a verdade. Não vamos entrar em conflito, mas a posição do Robinho precisa ser ouvida – disse o empresário.
Além do desejo de defender um time europeu, Robinho confessa a amigos que seus pais não têm mais condições psicológicas de permanecer no Brasil devido aos problemas recentes de violência.
Com informações da Gazeta Press.
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