| 23/06/2005 11h56min
O empresário Arthur Washeck disse que a empresa gaúcha Proteline usava o nome do governador do Estado, Germano Rigotto, para ganhar vantagens nos contratos de licitações com a estatal. Ele prestou depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios nesta quinta, dia 23. A Proteline atua no mercado como fornecedora de tênis.
O governador gaúcho reagiu com indignação à declaração. De São Paulo, ele disse que nunca fez nenhum tipo de interferência junto a qualquer esfera de administrações públicas em nome de empresas ou pessoas.
Rigotto também afirmou desconhecer a empresa citada pelo empresário no depoimento à CPI. O governador disse que nunca teve qualquer contato com esta ou qualquer estatal para discutir licitações ou fazer indicações. Para ele, se alguém se apresentou usando seu nome, o fez indevidamente.
Em seu testemunho, Washeck também admitiu que era o responsável pela gravação em que Mauricio Marinho (ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) aparece recebendo R$ 3 mil de propina. Ele afirmou que o fez porque a empresa que possui, a Comam Comercial Alvorada de Manufaturados Ltda, estava sendo prejudicada pelas negociações de Marinho.
Com informações da Rádio Gaúcha.
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