| 20/06/2005 20h24min
O procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, está analisando o pedido feito pelos procuradores, Raquel Branquinho, Bruno Acioli, Luiz Fernando Viana Bezerra e José Alfredo da Paula, responsáveis pelas investigações das denúncias envolvendo a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Se o parecer for favorável ao pedido de notificação feito pelos procuradores, o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) deve indicar uma data entre o dia 27 deste mês e 1º de julho para fazer acareação com Arlindo Molina.
A procuradoria sugere que acareação seja feita no Distrito Federal: na Procuradoria da República ou na Câmara dos Deputados. Roberto Jefferson deve marcar local e hora, porém, com 72 horas de antecedência do dia 27. O deputado foi convidado pelo delegado da Polícia Federal, Luiz Flavio Zampronha, responsável pelas investigações do suposto esquema de corrupção dos Correios, para fazer acareação com Arlindo Molina. Mas até esta segunda, dia 20, não havia respondido ao convite.
Se for notificado, ele passa ser a obrigado a comparecer na condição de vítima. A polícia não pode intimá-lo a depor, por ele ser deputado e ter foro privilegiado. Ele apenas pode ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal. Arlindo Molina é suspeito de tentar extorquir o deputado, utilizando-se da filmagem em que Maurício Marinho é flagrado recebendo propina. A fita deu origem às denúncias.
As informações são da Agência Brasil.
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