| 02/06/2005 18h03min
O Ministério do Planejamento irá centralizar as negociações com os servidores públicos, em busca de uma solução para as paralisações, principalmente do funcionário do INSS. Em reunião nesta quinta, dia 2, com o comando de greve, o governo admitiu a possibilidade de conceder reajuste diferenciado para cada categoria.
O ministro Paulo Bernardo advertiu, no entanto, que não serão comprometidos recursos que não existem para terminar as paralisações. Sobre o corte do ponto dos servidores da Previdência Social, Bernardo disse que o assunto está sendo tratado pelo titular da pasta, ministro Romero Jucá.
No Rio Grande do Sul, a paralisação dos previdenciários suspendeu nesta quinta o atendimento em todas as agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na capital gaúcha e Região Metropolitana. Nas seis agências do INSS em Porto Alegre, só foram atendidas as perícias médicas marcadas com antecedência.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Previdência e Trabalho no Rio Grande do Sul (Sindisprev/RS), a greve da categoria atinge 70% no interior do Estado.
Os servidores reivindicam reajuste superior ao 0,1% proposto pelo governo federal e melhores condições de trabalho. A pauta de reivindicações dos funcionários inclui também a realização de concursos públicos e a manutenção da jornada de 30 horas semanais. A diretora de coordenação do Sindisprev/RS, Carmem Fosch, informou que mais de mil servidores do INSS no Estado estão parados, por tempo indeterminado.
Na capital gaúcha, os grevistas estão concentrados em frente às seis unidades de atendimento. Durante a manhã, centenas de pessoas formaram filas do lado de fora, à espera de atendimento. Na agência do bairro IAPI, zona norte da cidade, algumas pessoas tentaram invadir o prédio, e a Polícia Militar foi chamada para evitar a ação. O comando geral de greve se reuniu de manhã na sede central do INSS, em Porto Alegre, para discutir o movimento.
Na quarta, os segurados do INSS da capital e do interior formaram longas filas desde a madrugada em frente às agências do instituto na tentativa de assegurar atendimento antes da greve dos servidores da Previdência. O superintendente regional do INSS, Delmar Joel Eich, disse que os grevistas terão os dias descontados.
Com informações da Rádio Gaúcha e da Agência Brasil.
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