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 | 13/11/2001 21h12min

Diógenes só se manifestará nos tribunais

Presidente do Clube de Seguros da Cidadania divulgou nota à imprensa nesta terça-feira

Um dia depois de deixar a Unidade Psiquiátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), o presidente do Clube de Seguros da Cidadania, Diógenes de Oliveira, divulgou nota na qual pede "alguns dias de privacidade e repouso" para recuperar a saúde. Os problemas de saúde de Diógenes começaram durante o depoimento do petista à CPI da Segurança Pública da Assembléia Legislativa. Ele sentiu-se mal depois de concordar em conduzir os deputados até sua residência para buscar uma lista de doadores que justificaria cerca de R$ 80 mil no caixa do clube, e teve de ser levado para o Instituto de Cardiologia (IC). Depois de passar quatro dias internado no instituto, Diógenes foi transferido para o Hospital de Clínicas, de onde saiu na segunda-feira, dia 12. Na nota distribuída nesta terça, dia 13, por seu advogado, Diógenes conta a sua versão dos fatos e critica a forma como foi interrogado pelos deputados: Os Torquemadas de plantão, através de um interrogatório exaustivo, capcioso e desumano, onde um só dos inquisidores – e eram muitos – em cinco minutos chegou a formular 73 quesitos, queriam promover o meu linchamento moral, o que, obviamente, não conseguiram. A ação de busca e apreensão da lista de doadores que o relator da CPI, deputado Vieira da Cunha (PDT), promoveu na casa de Diógenes, foi descrita pelo petista como "desrespeito à pessoa humana". De acordo com Diógenes, a lista completa dos doadores estaria em poder do Ministério Público Estadual, para "resguardo da privacidade e da intimidade das pessoas ali referidas". A partir de agora, segundo o texto da nota, Diógenes só se manifestará sobre o assunto nos tribunais.

 

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