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 | 18/05/2005 23h54min

Relator da CPI do Tráfico de Armas investiga compra no Sul

ONG diz que Rio Grande do Sul lidera aumento no número de armas

O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas na Câmara Federal, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), visitou nesta quarta, 18, a cidade de Santana do Livramento, fronteira com o Uruguai, apontada como o principal ponto de entrada de armamento e munições no Brasil.

Uma rua separa a cidade da uruguaia Rivera e a lei desse país permite a venda de armas. Pela manhã, Pimenta confirmou nas lojas que uma pistola 9 milímetros, com venda proibida no Brasil e de uso exclusivo das Forças Armadas, custa US$ 650.

Em Porto Alegre, na segunda, o deputado já havia feito contatos com a Polícia Federal, Polícia Civil e Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul preparando a instalação dos trabalhos da CPI no Estado, nos próximos dias 2 e 3.

Ainda nesta semana ele disse que pretende visitar a fábrica de armamentos Taurus, em São Leopoldo, na região metropolitana da Capital. O Rio Grande do Sul foi o Estado brasileiro onde o comércio ilegal de armas mais aumentou nos últimos anos, conforme pesquisa da organização não-governamental Viva Rio. O número de armas saltou de 186 a cada mil domicílios, entre 1996 e 1994, para 246 armas em 2005.

O deputado informou que também será investigada na CPI a troca de armas por drogas, levadas em aviões para países andinos.

As informações são da Agência Brasil.


 

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