| 12/05/2005 18h30min
Um quinto doleiro suspeito de envolvimento no desvio dos R$ 555.799 enviados pela ISL ao Grêmio em agosto de 2000 se apresentou nesta quinta, dia 12, na 2ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Alegre. Celso Rowerder, de Blumenau (SC), que estava foragido, não será detido, pois o pedido de prisão foi revogado pela Justiça. Erivaldo Caetano, advogado de Rowerder, disse que seu cliente apenas trocou o dinheiro por dólares, sem contato com as pessoas indiciadas no inquérito.
– Meu cliente veio se apresentar para provar a sua inocência. Uma casa de câmbio aqui de Porto Alegre fez um depósito, compensou esse depósito, e meu cliente apenas entregou os dólares, sem ter contato com pessoas ligados ao Grêmio ou a ISL – disse o advogado.
O doleiro foi ouvido pelo delegado André Mocciaro, titular da 2ª DP, que disse ser o depoimento que faltava. Na última sexta, dia 6, Mocciaro concluiu o inquérito que apura o desvio dos três cheques enviados pela multinacional suíça ao clube gaúcho. Ao todo, 10 pessoas foram indiciadas, suspeitas de estelionato e formação de quadrilha. Além de Rowerder, outros cinco doleiros e quatro dirigentes também foram indiciados, entre eles o ex-presidente do Grêmio, José Alberto Guerreiro. O Ministério Público deve decidir se oferece ou não denúncia à Justiça nos próximos dias.
As informações são do repórter Cid Martins, da Rádio Gaúcha.
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